Quantas vezes você já ouviu que a força de vontade é a chave para o sucesso e a conquista dos seus objetivos?
Mas e se eu te falar que você precisa tomar cuidado com a forma como você usa a sua força de vontade?
E que pesquisas mostram que na verdade a forma como a maioria das pessoas usam a força de vontade é bem diferente das pessoas mais bem sucedidas?
Calma que eu vou explicar, mas prepare-se para rever tudo aquilo que você achava que sabia sobre o assunto, porque no final desse vídeo você verá de outra maneira a forma como você vem se empenhando no seu dia a dia.
Aqui é o André do Você Top e nesse vídeo você verá a melhor forma de usar sua força de vontade.
Vou contar a história de dois colegas de trabalho: o Luís e o Mário.
Os dois trabalhavam juntos em um escritório de contabilidade.
Tinham a mesma idade, 35 anos, e moravam a uma distância semelhante do escritório.
Eles também desempenhavam as mesmas funções no trabalho, tinham históricos familiares parecidos, e de educação também.
Mas algo parecia diferenciar bastante os dois.
Luís tinha uma rotina cheia de bons hábitos.
Ele acordava cedo todos os dias, e a primeira coisa que fazia era sua sequência de exercícios.
Em seguida, tomava um café da manhã reforçado, saudável, e fazia tudo isso com tranquilidade e sem pressa.
Como conseguia sair adiantado de casa, costumava, pelo menos algumas vezes na semana, pedalar até o escritório.
Trabalhava de bom humor, e todos gostavam dele.
Mário, na contramão, sofria para cultivar bons hábitos na sua rotina.
Suas manhãs eram sempre apressadas, começando pelo despertador.
Ele usava o botão de “soneca” várias vezes antes de finalmente levantar da cama.
Comia seu café da manhã grudado na tela do celular, e não prestava atenção nem ao sabor da comida.
Se distraía vendo as fotos de outras pessoas no Instagram, e quando se dava conta, já tinha perdido a hora.
Pegava trânsito, e muitas vezes chegava atrasado no escritório.
Era visto como preguiçoso, e como sempre estava de mau humor, acabava isolado pelos colegas.
Cumulativamente, esses hábitos se refletiam na sensação de felicidade e bem-estar de cada um deles.
Luís estava sempre dentro do peso, e com o corpo forte dos exercícios diários.
Tinha uma boa reputação no trabalho, e já tinha um aumento de salário agendado para dentro de alguns meses.
Já Mário tinha um problema de sobrepeso crônico.
Sentia-se flácido e mole.
E, sem que ele soubesse, o seu emprego estava por um fio. Seu novo chefe, que havia entrado recentemente na empresa, já via o nome dele como um provável corte para o próximo trimestre.
Mas os impactos iam para além da vida profissional, é claro.
Luís se sentia seguro, e quando se relacionava com mulheres por exemplo, conseguia manter conexões saudáveis e construtivas.
Já Mário, ao contrário, estava sempre inseguro.
Quase nunca se relacionava, pois via as mulheres como inatingíveis, e quando isso acontecia, as conexões eram sempre tóxicas.
Ele era muito ciumento, possessivo, e não demorava muito para acabar sozinho mais uma vez.
Tudo isso por causa dos hábitos que cada um deles cultivava!
Mas o que, afinal, havia de diferente entre os dois?
Eram pessoas tão parecidas em vários pontos.
Tinham passados e rotinas semelhantes.
Mas, quando o assunto eram os hábitos, eles não poderiam ser mais diferentes.
A resposta estava, justamente, na forma como cada um deles estava usando a sua força de vontade.
E o mais incrível é que ambos tinham exatamente a mesma força de vontade. A diferença era que Luís estava a usando de forma muito mais inteligente do que Mário.
Existem estudos, entre eles o do psicólogo social Roy Baumeister, que demonstram a existência de um fenômeno que os pesquisadores da área chamaram de “Esgotamento do Ego”.
Mas que história é essa?
Segundo esses estudos, nós temos uma quantidade limitada de força de vontade para usar em um determinado período.
Quanto mais a utilizamos em determinada atividade, menos teremos para dedicar à seguinte, e assim por diante.
Por exemplo, se uma pessoa precisa utilizar muita de sua força de vontade para se manter engajada no trabalho, em vez de olhar as redes sociais, por exemplo, ela terá menos força disponível para uma outra atividade mais tarde, como ir à academia depois do expediente.
Faz sentido, não faz?
Provavelmente você já sentiu essa sensação de “esgotamento do ego” na sua vida.
E é aí que Luís e Mário se diferenciavam tanto.
Basicamente, Luís organizava o seu cotidiano de uma forma que ele precisava usar menos de sua força de vontade para resistir a “tentações”, enquanto Mário estava cercado por elas, e precisava resistir o tempo todo, se esgotando nesse processo.
Assim, sobrava menos energia para aquilo que realmente importava.
Vamos olhar de novo, agora, a rotina matinal de cada um dos dois, e entender como esse esgotamento do ego acontece na prática:
A começar pelo despertador.
Luís o colocava para soar bem cedo, e não programava a opção “soneca”, e dessa forma ele se obrigava a levantar imediatamente, sem enrolações.
Mário, ao contrário, usava essa função do celular, e travava uma verdadeira batalha contra ela, pois se dava essa possibilidade.
Ele escolhia ter que vencer o desejo de dormir mais 5 minutos, o que pela manhã é extremamente custoso.
Começava aí o seu uso da força de vontade, ao contrário de Luís, que tinha passado direto por essa armadilha.
O humor de ambos já estava, então, diferente quando eles se sentavam para tomar o café da manhã.
Luís conseguia usar essa energia extra para dedicá-la à preparação de um café da manhã mais caprichado, que o fazia se sentir bem consigo mesmo.
Já Mário, mais desgastado, apelava para processados e coisas mais simples, que demandariam menos esforço.
Sem perceber, ele já estava começando o dia derrotado.
Luís usava esse momento do café para se conectar com seus objetivos e planos para aquele dia.
Tentava evitar distrações, e por isso mantinha o celular longe e a TV desligada.
Já Mário, desanimado nas primeiras horas do dia, mergulhava nas redes sociais, e gastava ainda mais de sua força de vontade, pois o efeito viciante das redes o fazia ter vontade de continuar passeando pelas fotos de amigos e conhecidos no Instagram.
Ele precisava se esforçar para se desgrudar da tela, depois de um tempo, e mais um pouco de sua força de vontade ia pelo ralo.
Ao contrário, Luís tinha, mais uma vez, passado longe dessa cilada, e por isso havia conservado um pouco mais de sua disposição.
Com essa quantia a mais de energia, poupada nas horas anteriores, e esses são apenas alguns exemplos, pois o padrão ia se repetindo na vida dos dois, das menores às maiores coisas, Luís ia se focando nas coisas que importavam pra ele de verdade, e que com o tempo o ajudavam a construir uma vida mais saudável e feliz, como contamos anteriormente.
Era assim, por exemplo, que ele conseguia a força de vontade para malhar todos os dias, enquanto Mário se sentia completamente esgotado e totalmente incapaz de realizar qualquer exercício.
Sem precisar travar essas pequenas “batalhas” o tempo todo contra seus desejos e cair em armadilhas de desperdício da força de vontade, Luís ganhava tempo também, e por isso nunca chegava atrasado a seus compromissos, ao contrário de Mário.
Com o passar dos meses, os efeitos dessa pequena diferença de planejamento cotidiano eram tremendas, e estavam levando os dois a criar vidas opostas, apesar deles terem histórias tão parecidas.
Para sair dessa, Mário precisaria repensar totalmente a forma como estava usando sua energia.
E foi isso que ele fez, depois de entrar em contato com o trabalho de Roy Baumeister, o “pai” da teoria de esgotamento do ego, logo após ter assistido a um certo vídeo no YouTube.
Ele refez o planejamento da sua rotina e começou evitar as armadilhas que sugavam sua motivação.
Então aos poucos, dia após dia, ele conseguiu retomar para si a sua força de vontade, e passou a usá-la de forma mais inteligente para reconstruir sua vida.
Felizmente, foi a tempo de mudar a opinião do seu chefe sobre aquela demissão!
E depois de algum esforço, e mais seguro de si, passou também a ter relações mais saudáveis com as mulheres.
O uso incorreto da força de vontade pode literalmente arruinar a sua vida.
Mas se você seguir um mais planejamento inteligente e eficiente do seu dia, você conseguirá evitar as armadilhas que sugam sua força de vontade e passará a ter uma rotina que te levará mais rápido aos seus objetivos.
E esse foi apenas um pequeno ajuste inteligente que você poderia implementar na sua rotina.
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Um abraço e até a próxima!